./index

10:35

I overthink so much it's hard to put in words (both written or out loud) what I'm thinking about since there's no linear structure for my thoughts, so I'm already lost in what to put here now

Read a bit more from Dracula, and it seems that I've been a slower reader, or more anxious, don't know. I won't say I'm obsessed with it but I really am enjoying and it makes me want more to build a rich world for an RPG, with free text dialogue and lots of mysteries, although it doesn't seem to have any direct relation — I just love well written stories and worlds.

Estive pensando e parece não fazer sentido escrever em inglês, dado que embora eu goste sim de ler esse tipo de blogs/diários e o inglês realmente alcance o número de pessoas que pode consumir isso eventualmente, eu não estou fazendo isso pra quem vai ler, mas sim por mim. É uma forma de lidar com os sentimentos e refletir sobre o que eu vivo, não uma forma de gerar engajamento ou criar uma comunidade. Tanto é, que quero evitar ao máximo coisas que sejam ligadas a mim como pessoa física — embora escrever em idioma X possa atrapalhar isso.

Ainda sobre idiomas, meu interesse intermitente por francês me deu a ideia de tentar escrever trechos de coisas em francês, como uma forma de estudar, mesmo que eu não tenha mais um objetivo como arrumar um emprego em um lugar que o fale e nem outro motivador explícito.


Sobre o RPG Online, eu lembro da existência do Argentum Online, que é um MMORPG argentino. Pensar sobre francês me despertou a curiosidade de se é que existe algo assim, da França: e acabei de descobrir que tanto Dofus quanto Wakfu são jogos franceses.

Não que isso seja importante necessariamente, além de que sei bem que existem jogos do tipo no Brasil, como Kakele, Lawl Online entre outros, mas que em sua maioria seguem uma forma mais genérica — e não digo isso de forma crítica — e me questiono, ainda mais depois de ler recentemente o poema I-Juca-Pirama, como seria criar algo voltado totalmente a poesia, sonetos e quebra-cabeças voltados a uma escritura poética.

É uma ideia com certeza difícil de realizar e provavelmente funcionaria melhor em um jogo sem conexão com a internet, porque a demanda de jogadores provavelmente dificultaria o funcionamento — financeiro, manteneção dos servidores e infraestrutura — do projeto, diferente de um jogo mais comum, em inglês, que não necessita de tanta publicidade pra alcançar uma base razoável de jogadores, já que é um idioma mais "universal".

Sinto um pouco de frustração por esse impedimento, mas é algo que posso eventualmente tentar revisitar no futuro. Por hora, é mais fácil — mas vale a pena? — seguir com algo mais provado.


Eu estou com um humor bem melhor hoje, embora ainda sinta um pouco de apatia. Estive na dúvida se era o termo certo, mas confirmei pela segunda vez no dicionário e sim, é o que estou sentindo.

I am glad, though, that I am home and close to who I want to be. Since at the moment I'm not interested in anything else, I may try to work on the project a bit.

12:07

Relations and partnership are very weird concepts for me to grasp, at the same time that I care much and want the people I like to be happy, it's pretty hard to feel that their needs depends on me. I really enjoy my own company and most of the time don't see any problem with that, I get too tired quick of some things and people seem too emotional over me. I feel bad for not feeling that I can feel the same, since when I'm sad, angry or whatever it's usually due to feeling that people can't understand me and I struggle communicating what I think about things.

I hate to have compromise with things at the same time I know it's needed to say, keep a stable job, relationship and everything else. But I just want to be quiet and alone at some times without others feeling pity or even mad for me not wanting to do something that just they want. It's hard having to say yes to things in order to be polite, specially when people come back to pressure and throw their frustration over me.

The pool analogy keeps hammering on my mind. I couldn't find anything about this specific theory (although there are otherse with the same name), but what I head is basically that it's like if everyone had their "swimming pool" and each with their own deepness for different stuff. Others may be exploring a larger ocean, so while you keep swimming deeper, some might get stuck at the bottom of their pool, while you get frustrated because it's simply beyond someone else context and you can't change it by force, maybe not ever change it at all. And — supposedly — the best one may do is to understand each others limits and stay there, for both good.

Unsure about how I agree with that, but the analogy really seems to resonate with me. Not that I am the one with the deeper pool or anything like that (although I want to get beyond at whatever interests me more) — on the opposite, I believe I might be the shallower one for many things that people around me care about.